Há três causas-raíz “meta-nível” e seis causas-raiz técnicas para que violações de dados ocorram. As “meta-nível” são a falha em priorizar segurança, investir em segurança e executar iniciativas de segurança, é quase como um planejamento implícito para que uma violação ocorra e ela irá acontecer devido as seis causas técnicas, que são dados não criptografados, phishing, malware, comprometimento por terceiros, softwares vulneráveis e erros por descuido dos colaboradores. A maioria esmagadora das violações ocorre por essas três causas. Conheça elas:
Causas “Meta-Nível”: Falha na priorização, no investimento e na execução.
Esse tipo de causa opera no nível estrutural da empresa. Por isso, a segurança precisa ser uma prioridade, e tratada como tal, ela deve ser levada em conta em todos os projetos e níveis da organização. Assim, é importante designar um executivo responsável pela segurança das informações e dados de uma organização. Dito isso, a necessidade de investimento é clara. Porém, apenas gastar mais não diminui os riscos, é preciso gastar nas áreas certas. Entender qual área gastar vem com a maturidade dos protocolos de segurança. A execução deve ser sempre multisetores e multifunções.
Causas Técnicas: seis causas técnicas são as maiores responsáveis pelas violações de segurança nas organizações:
1. Dados Não Criptografados: Eliminar todos os dados não criptografados é uma grande contra medida pois, mesmo se dados sensíveis forem roubados, não há perdas se a informação, por estar criptografada, é inútil.
2. Phishing: Phishing é uma técnica de engenharia social usada para enganar usuários e obter informações confidenciais, como nome de usuário, senha e detalhes do cartão de crédito. São comunicações falsificadas que parecem vir de uma fonte confiável. Mesmo sendo uma tática antiga, em 2022 ainda é um risco. Medidas anti-phishing como autenticação de dois fatores e tokens fazem a diferença.
3. Malware: Softwares maliciosos como vírus, worms, rootkits, keyloggers e ransomwares podem ser usados para roubar informações, impedir acessos e danificar os sistemas. Conscientização, antivírus e proteção de endpoints são medidas interessantes, mas, em geral, é todo o protocolo de segurança que é eficaz nesses casos.
4. Comprometimento por terceiros: Às vezes, a organização pode ser comprometida não por um ataque direto, mas sim por terceiros como fornecedores, parceiros e clientes. Por isso, a segurança deve ser uma prioridade e levada em conta até nesse aspecto.
5. Softwares Vulneráveis: Softwares próprios ou de terceiros muitas vezes são indispensáveis para o funcionamento da sua instituição, é possível que erros em patches ou bugs sejam explorados para violar a segurança.
6. Erro por descuido dos colaboradores: Configurações erradas de sistemas, patches mal aplicados, usuários e senhas padrão, senhas fáceis de acertar, uso errado de e-mail, perda de dispositivos e acesso a URLs maliciosas podem acontecer por descuido. Por isso, treinamentos de consciência das medidas de segurança e compliance é indispensável.
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