Como funcionam?
Asset-linked stablecoins – mantém o lastro frente a algum ativo, como a moeda fiduciária, ou grupo de ativos previamente definido.
Algorithm-based stablecoins – utilizam contratos inteligentes para ajustar a oferta da moeda digital quando há choques na demanda, de modo a impedir flutuações.
A ordem lógica é a seguinte:
- “Depósito” em moeda fiduciária (como o real).
- Recebimento em Stablecoin equivalente da quantidade de unidades monetárias depositadas.
- A garantir de que esse valor pode ser resgatado sob demanda, mantendo a paridade.
Exemplo: O Theter, um asset-linked stablecoin, tem como objetivo oferecer estabilidade através de uma paridade 1:1 com ativos seguros, em uma moeda fiduciária de curso legal, nesse caso, o dólar.
Se as criptomoedas tradicionais enfrentam problemas para manter a estabilidade de valor no mercado ao longo do tempo, as Stablecoins surgem com a promessa de responder a essa dificuldade das moedas virtuais. Os projetos começaram a surgir em 2014, com o Tether e o USD Coin.
Eles funcionam a partir da possibilidade de manter um lastro – asset-linked stablecoin – ou uma garantia via programação que impeça a volatilidade.
Os algorithm-based stablecoins utilizam de um preço limite no qual se pode comprar e vender. E também podem ser utilizados na implementação de políticas públicas como as de transferência de renda e vouchers. Na programação para fazer a focalização de certos programas e identificar quem entrou ou saiu do recorte de renda definido de maneira automática.
Em ambos os funcionamentos, a finalidade ainda é a mesa: corrigir as falhas das criptomoedas em corresponder às funções da moeda e efetivamente funcionar como um instrumento monetário e de pagamento. Mais além, obtiveram a função extra de fornecer um instrumento de hedging entre criptomoedas e moedas de curso legal.
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