“O componente chave desta ideia é um blockchain com Turing completa… Como uma estrutura de dados, funciona da mesma maneira que o Bitcoin, exceto que a diferença no Ethereum é uma linguagem de programação embutida”. Vitalik Buterin, criador do Ethereum.
Com mais de 10B USD em capitalizações de mercado, Ethereum é a blockchain mais larga que roda contratos inteligentes. Um contrato inteligente é uma aplicação autônoma que, quando iniciada, executa automaticamente e mandatoriamente ações de acordo com a lógica de programação definida de antemão.
Ou seja, o Ethereum tem um protocolo – sistema de regras que descrevem como um computador (e seu programador) podem conectar, participar e transmitir informações dentro de uma rede. Essas instruções definem um código sintático e semântico que o sistema espera. Protocolos podem envolver hardware, software e linguagem, nenhum hardware especial é requerido para o ethereum, e seu software é completamente gratuito. Tudo isso dentro de uma blockchain.
Elementos básicos do Ethereum
Accounts: unidade básica do Ethereum, divididas em contratos inteligentes e EOAs.
Transactions: transação é uma mensagem mandada de uma conta para a outra. As interações entre as accounts (contas) estão dentro das transações. Há dois tipos: transações externas mandadas por uma EOA ou transações internas mandadas por um contrato inteligente.
Ether/Token: a criptomoeda nativa do Ethereum.
Contrato inteligente: aplicações criadas em linguagem como o Solidity e compiladas em bytecode.
Ethereum Client: cada peer do blockchain (rede P2P) roda um cliente Ethereum, responsável pela sincronização com outros peers, que contam uma EVM (máquina virtual Ethereum) para executar contratos inteligentes. Através dele, o blockchain é reconstruído na máquina local, registrando o histórico de transações.
Vantagens do Ethereum
Livre de mediações por terceiros, censura e tempo de inatividade.
Seguro, livre e uma plataforma aberta para a Internet das Coisas.
Promove governança transparente para negócios e organizações.
Livre de inscrição e pagamento para gerir aplicações: a primeira plataforma sem infraestrutura (zero-infrastructure).
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